quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Vindima 2018



Mais um ano, mais uma vindima. 
O licor de Baco será certamente de boa qualidade!
Agradeço a esta gente humilde, que diariamente labutam nos campos, dando-me verdadeiras lições de simplicidade e humildade, que de tempos a tempos me bafeja, recordando-me quem sou. 
Esta é a terra, o campo, são as minhas humildes origens, onde cinzelei os valores e a personalidade!
Carpe diem!

Gratidão


Bom dia!
Uma citação alusiva a valores pelos quais nos deveríamos reger.
Lamentável é ver que a gratidão é algo que não assiste aqueles seres humanos egoístas, hipócritas e mal agradecidos.
Muitos mordem a mão de quem os ajuda ...
No entanto, o arrependimento de actos altruístas, não deve existir, nem deve apoquentar o nosso viver. 
Ajudando sem esperar retorno ou agradecimento, engrandece a alma e faz de nós, pessoas melhores!
"A gratidão é o único tesouro dos humildes."
Carpe diem!

Politicamente correcto


"É cada vez mais isto! 
Vitimização, politicamente correcto, desprezo pela vítima, inversão de valores, decadência social, desrespeito pela justiça e principalmente pelas forças de segurança ...
Alguns meus amigos e conhecidos até podem discordar, mas quem conhece a realidade das "ruas" fora de "portas" (gabinetes) sabem que é assim. 
Um país dominado pela corrupção, compadrio, jogos de interesse, desprezo pelo povo que sofre injustiças diárias, nunca será um país justo, solidário e igual!
O garante da justiça e da ordem, jaz hoje moribundo, abandonado, desprovido de autoridade, meios e homens ..."

Retrato do interior


Como um sopro de nada, assim me esvaio nesta vida curta, onde uns tudo têm, tudo podem, tudo pisam, e outros, coitados, nada temos, nada podemos, coitados. 
Um país estilhaçado por corrupção humana, sim, cometida pelos Homens, não por deuses ou arquitectos. 
Um país que trata mal quem tanto deu à nação é um país sem futuro a quem um dia irá faltar o pão. 
Um país despovoado é sinónimo de um futuro desequilibrado.
Triste sina a nossa onde nem a justiça nos vale, pois essa, que nos poderia servir a esperança, está mais cega do que nunca. 
Valha-nos o calor do nosso humilde lar, com lenha apanhada por estas mãos, por animais criados por esta gente, por uma paz que não deseja a guerra, por uma vida que teima em não chegar ao fim.

Texto: Paulo Costa 

Foto: Rui Pires

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Divagações


A vida, através das suas ondulações, boas e más, é a nossa escola, navegando nas suas vicissitudes. 
Através dos obstáculos, que contornamos, tornamos-nos mais sapientes, resilientes, maduros!
Existem períodos, situações, ocorrências de vida que marcam para todo o sempre. Mazelas que ficam, mas que não nos derrubam!
Aliás, em muitos casos, são uma aprendizagem, que nos fazem crescer. Aprendemos a ser melhores seres humanos, amigos, ouvintes e compreensivos, quer nas nossas, quer nas adversidades sentidas por terceiros.

Tenho apreendido a ouvir, e principalmente a evitar a crítica fácil, a negatividade, o mal dizer que diariamente bombardeia os nossos ouvidos, pois nada acrescenta e apenas adensa as trevas e prejudica o nosso bem-estar!
Faz oito anos que fui operado pela segunda vez, e isso apenas me relembra que devo dar mais valor ao viver, às pessoas, às relações interpessoais.
A perfeição não é característica do ser humano, pois somos imperfeitos, e é nessa imperfeição que temos a nossa beleza. E aí que reside a nossa essência, pelo que devemos aprender a ouvir, argumentar, mas acima de tudo aceitar as opiniões de outrem, ainda que não se concorde com ela.
Cada vez mais devemos evitar alimentar almas conturbadas, doentes, maldosas, que sugam a nossa positividade e a delas próprias. Fazê-las compreender que a maledicência, a injúria, a infância, lhes consome a sanidade mental, é muitas vezes uma batalha hercúlea, perdida ... mas mesmo assim "eu luto", acreditando que a mudança é possível. Sou por natureza optimista, ainda que ocasionalmente vacile!
Talvez o amadurecimento, aquela fracção de segundos em que ia entregando a alma ao criador, me tenha iluminado, ensinado a amar a vida e aqueles que amo, entregando-me aos segundos que diariamente vivo e respiro!
Naquele dia 22 Abril de 2010, renasci, descobri que respirar é uma dádiva, viver é uma bênção.
Se já valorizava e praticava certos princípios morais, mais os valorizo hoje, o respeito a par da solidariedade são pedras basilares da essência humana ...
Até nos piores dias se encontram motivos para sorrir!

(Foto de 2010 - Fernando Carvalho)