segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Crónicas de um empobrecimento anunciado

Apesar de não me identificar com as ideias maoístas, o facto é que algumas directrizes estão certas e em pouco tempo eles (chineses) serão o país mais rico e desenvolvido do mundo e a Europa tende a definhar, mercê de políticas "gordas", castradoras e erradas.

Vivemos para alimentar governos, subsídio-dependentes, malandros, e afins ... como pode um país manter-se salutar se mais de metade vive de esquemas, de subsídios, do esforço de terceiros.

Distribuir o dinheiro de quem produz por quem nada faz é fácil, mas altamente injusto.

Quantos pobres são precisos para produzir um rico? Por outro lado o pobre quer ter uma vida digna, trabalha, é empreendedor, ou quer viver na pobreza por sua iniciativa?


Crônicas: "um país de vícios"

domingo, 14 de abril de 2019

Deturpação - os maus da fita

Começo a pensar que hoje em dia os "maus da fita" são os polícias. Todos se arrogam ao direito de filmar a actuação policial, mesmo que ilicitamente. São alvo constante da imprensa, mas apenas aquelas actuações mais musculadas, pois vendem likes e comentários. 
Ser constantemente alvo de escrutínio, de censura de pressão, por vezes das próprias chefias, não será fácil. Daí não me surpreender o crescente número de agentes que se suicidam, conforme se pode ver pelas estatísticas.
As agressões violentas contra agentes de autoridade aumentaram drasticamente, pois existe um claro clima de impunidade!
Recentemente no Cacém, a PSP recebeu uma denúncia de alegado tráfico de drogas e desacatos junto a uma escola, denúncia essa feita por encarregados de educação. Ali, ao fazerem o seu trabalho solicitam a identificação a dois potências suspeitos e um deles (o que se vê primeiro na filmagem, aproveitando a desatenção dos agentes - segundo sete do vídeo, atira com algo para a estrada, o que pela dimensão será um pacote de droga), recusa fornecer a identificação. Logo, desobedece e tem que ser manietado e detido. Qual o drama? O politicamente correcto, a vitimização, serão a sepultura da segurança e da paz deste país!
Naturalmente que não existem actuações perfeitas, mas está censura e perseguição já roça o ridículo e castra a atuação policial, que receia actuar!
Afinal o que queremos? Decidam-se e já que no Facebook são tão bons a criticar, curem primeiro a sociedade, pois está a perder valores!



Imoralidade das elites

Este é o espelho do nosso país. Uma imoralidade!
Bancos a sorver o suor do nosso trabalho; políticos imorais e corruptos a alimentá-los, um cenário dantesco, onde se estimam que a corrupção absorva 18 mil milhões de euros anuais à nossa economia. 
Polícia castradas na sua actuação, mercê da cativação de meios humanos e materiais; justiça controlada pela legislação que favorece o crime de colarinho branco, por falta de celeridade e leis mais claras e punitivas!
Uma sociedade decrépita, onde os valores se vão perdendo, contando apenas o "eu" e o materialismo!
Uma sociedade em que uns sacrificam a vida pessoal, trabalhando com afinco e profissionalismo, para alimentar a prol e fazer singrar o país, enquanto as elites absorvem e destroem as riquezas do país.
O círculo do poder muda de mãos, mas a gamela é a mesma e os seus autores revezam-se!
O importante não é o povo que os elege, são os seus próprios interesses ...
A solução? Não a vislumbro fácil, pois não vejo quem possa alterar este estado da nação. Quando vejo o futebol (não que o lazer e no caso em apreço este tipo de desporto, não seja importante, mas seguramente não o mais importante) à frente do bem estar comum está tudo dito ...
Somos um povo adormecido, amorfo, que é espoliado diariamente e nada faz, apenas se queixa e se cala!

in crónicas de um desesperado!



JUVENTUDE RURAL


Sim, é verdade, cresci na aldeia, com muita honra e prazer!
Aprendi a dizer bom dia a quem passa, a perguntar "como está?" a quem encontro, a sorrir no olhar para o conhecido e para o desconhecido! Cresci a sentir o cheiro da natureza, os sons emanados dos montes, o sabor da fruta apanhada da árvore! Sim, sou rural, tal e qual, sem ilusões e pantominices, sem superficialidades, sou rural, com alma e coração. Sim, sinto-me feliz... e natural.
Foto: Rui Pires
Texto: Paulo Costa

Crónica de um revoltado

Abril deu liberdade, mas não iluminou a mente de um povo que vive ainda na ilusão, um povo amorfo, doente, cego, que vive como hospedeiro de uma classe parasitária de Chico-espertos que lhes nega um futuro digno e promissor. 
Uma sociedade que não pensa, que não intervém, que não exige, que não cultiva os valores mais básicos à essência de uma convivência humana equitativa, igual é uma sociedade que vive nas trevas da sua própria existência!