terça-feira, 12 de maio de 2015

Maldade humana




Quando pensei já ter visto e ouvido tudo, deparo-me agora com a história da crueldade no seu estado mais puro - a maldade humana, ignóbil, traiçoeira e devastadora. 

Como é possível alguém querer tão mal a outro ser humano, pessoa que é exemplo para muitos, mas porque eventualmente cometeu um erro é crucificado? 

Quem pensa ser tão endeusado, tão puritano, tão perfeito, mas ao mesmo tempo tão bajulador, que necessita de lançar na lama o nome daqueles que vivem na pureza das amizades e que por essas são atraiçoadas, açoitadas, injuriadas...

Costuma dizer-se aquilo que se planta colhe-se e o veneno expelido pode voltar e propagar-se pelo emissor, contaminando-lhe o corpo e a alma, ressequindo-lhe e sugando-lhe qualquer réstia de humanidade, tornando-o num ser excretável, imundo e desprezível!

Esse tipo de delatores endemoniados, terão o destino que lhes reservará um horizonte de desprezo, pois o seu brilho enganador será apenas momentâneo e ilusório, já que o prato onde cospem será aquele no qual lhe servirão a comida envenenada pelas suas próprias atitudes.

Ao invés de caminharmos para um mundo melhor, caminhamos para um mundo de delação, injúria, calúnia, inverdade, ruma-se às trevas, onde a natureza humana de algumas almas apodrecidas já reservam o seu lugar, numa tumba fria e abandonada!

João Salvador - 12/05/2015

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