Prestes a terminar este ano e iniciar o ano de 2016,
resta fazer um balanço global e pessoalizado. Foi um ano com bastantes
dificuldades para a generalidade de todos os portugueses, cujas agravantes são
de todos conhecidas, mercê da falta de honestidade, lealdade, patriotismo … e
outros valores, que não rezam no cardápio das elites.
O compadreio desmedido saltou das páginas dos jornais
(já desde à vários anos), para as vidas reais e pessoais de cada um de nos que
se viu privado, nalguns casos do mínimo de dignidade!
As assimetrias sociais foram ao longo dos anos
alargando um fosso, já de si profundo entre os mais pobres e os mais ricos.
Vive-se hoje um dia-a-dia mais terra a terra, onde
todos têm a noção que o despesismo exacerbado não partiu do comum cidadão, mas
de uma teia que o permitiu, sendo agora conhecido de todos o polvo cujos
tentáculos nos castrou!
O novo ano que se avizinha, surge rodeado de ceticismo,
preocupação e continuidade da similaridade do ano velho.
Não obstante, a palavra ESPERANÇA, ronda sempre os horizontes otimistas do ser humano, pois
sem isso o fardo é mais pesado.
Tenhamos então esperança, desejando que este novo ano
possa trazer mais qualidade de vida (ainda que estejamos a viver de ilusão),
usando os clichés hipócritas e habituais utilizados nestas alturas, pelos
espíritos corrosivos e elitistas dos governantes desta nau, que mete água pelas
frinchas das tábuas soltas.
Da minha parte, cidadão comum, resta desejar sinceramente
e sem ironias, a todos os meus familiares, amigos, conhecidos e aos restantes
cidadãos, uma boa transição, desejando que dentro do possível a vida seja mais
suave e feliz, neste novo ano de 2016!
Feliz ano novo!
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