Lá seguia o moleiro, sempre acompanhado pela
sua fiel cadela a laica. Era tão senhoril e bela a cadela. Tinha pelo liso,
abundante, cor de mel com farpas brancas. Muito meiga e companheira da família,
acompanhando as lides, brincando amigavelmente com os filhos do moleiro.
A cadela fora-lhe dada pelo Zé, reputado
labrador da freguesia. Era fruto de uma ninhada bastante numerosa.
A cadela, teve um destino bem mais agradável que os irmãos, que infelizmente, porque ninguém os quis foram afogados no rio – um fim triste para tão belos animais, mas era frequente isto acontecer com as ninhadas.
Felizmente que a Laica teve sorte em ser escolhida pelo moleiro. Tinha uma vida pacata, comendo os restos que lhe eram dados ou caçando coelhos pelos matos e pinhais que por ali proliferavam, trazendo ocasionalmente peças de caça para casa que partilhava com os donos.
A cadela, teve um destino bem mais agradável que os irmãos, que infelizmente, porque ninguém os quis foram afogados no rio – um fim triste para tão belos animais, mas era frequente isto acontecer com as ninhadas.
Felizmente que a Laica teve sorte em ser escolhida pelo moleiro. Tinha uma vida pacata, comendo os restos que lhe eram dados ou caçando coelhos pelos matos e pinhais que por ali proliferavam, trazendo ocasionalmente peças de caça para casa que partilhava com os donos.
A cara se satisfação na casa, os sorrisos
rasgados, bem não era todos os dias que comiam coelho do monte. Era diferente
dos coelhos que tinham na coelheira, bem mais saboroso!
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